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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DIAGNÓSTICO


Diagnóstico Psicopedagógico 3.10 Coleção Papel de Carta
O teste    
Coleção de Papel de Carta (CPC) objetiva detectar os aspectos afetivos, cognitivos e emocionais (subjacentes à aprendizagem) na criança ou adolescente, que explicam os bloqueios e inibições presentes na aprendizagem. Contém as lâminas para aplicação e manual de orientação com os referidos procedimentos para diagnóstico (CHAMAT, 1997).

Com a apresentação das seis lâminas do teste pretende:
- levar a criança a projetar-se nos personagens, possibilitando detectar possíveis causas de suas dificuldades de aprendizagem, pela análise dos aspectos manifestos e latentes de sua elaboração, bem como a análise de sua escrita;
- levantar as possíveis causas da dificuldade de aprendizagem da criança no campo afetivo-cognitivo e a problemática emocional subjacente à aprendizagem quanto aos obstáculos que emergem na relação com o conhecimento;
- analisar os esquemas de pensamento utilizados pelo sujeito, na estruturação das histórias, bem como os aspectos relacionados com sua função semiótica, isto é, os recursos disponíveis quanto aos significantes e significados;
- processar uma análise específica de sua produção escrita, quanto à estruturação da história e os tipos de erros cometidos, a fim de subsidiar o trabalho psicopedagógico.

As laminas tem as seguintes descrições:
Lamina 1 - Comunicação
Lamina 2 - Vinculação afetiva
Lamina 3 - Recebimento de afeto
Lamina 4 - Interação Familiar
Lamina 5 - Relação com aprendizagem
Lamina 6 - Prognóstico

A análise da escrita ocorre em função da escolha da lamina que mais gostou, com vistas à detecção da problemática descrita no manual (CPC). A aplicação da CPC deve ser efetuada na fase diagnóstica, após terem, aplicador e sujeito, tido algum contato anterior, quer seja pelo do estabelecimento de um rapport ou mesmo pela aplicação de alguma outra técnica em sessão anterior.

3.11 Técnica do "EU" Ideal e Real
Em todo diagnóstico psicopedagógico, o avaliador deve direcionar suas conclusões no sentido de separar o que é causado pela escola, pela família e o que é do próprio sujeito, como elementos orgânicos e/ou da interação dos grupos anteriores, ficando depositário das deficiências e "atrapalhado" para o conhecimento.

Essa técnica tem como objetivos:
- levantar os aspectos afetivo-cognitivos que impedem a aprendizagem que são pertinentes ao próprio sujeito;
- detectar por meio da projeção no desenho como este se percebe, subsidiando a confirmação de hipótese e delineando o trabalho de tratamento;
- verificar a quantidade de afeto que o sujeito despende a si mesmo, na questão do amor próprio, aceitação ou rejeição;
- analisar o desenho do ponto de vista cognitivo (maturacional), correspondente à realidade e motor.

Para a execução dessa técnica utiliza-se papel sulfite, lápis preto, borracha, régua, apontador (os materiais deverão estar dispostos sobre a mesa). A aplicação da mesma constará de quatro momentos:
1º Momento: elaboração do desenho pelo sujeito. Dá-se a seguinte consigna: "gostaria que você me mostrasse, desenhando, como gostaria de ser."
2º Momento: Solicita-se que fale sobre o desenho. O aplicador deve explorar ao máximo, utilizando-se de questionamentos (todo relato deve ser anotado).
3º Momento: "agora, gostaria que você desenhasse como você é.". 4º Momento: Tem-se o mesmo procedimento do segundo momento.

Toda dinâmica deve ser anotada. A avaliação deve ser feita direcionada pelos objetivos e levando-se em conta outros aspectos emergentes.






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